O Museu de Arte Sacra de Pernambuco (MASPE), em Olinda, está fechado por conta do protocolo de combate à Covid 19, mas contou com um reforço na limpeza e manutenção com o trabalho de reeducandos do regime aberto. O equipamento acredita que a iniciativa seja um exemplo para outras instituições do setor também abram portas para a ressocialização e a inclusão social deste público.
Os reeducandos fazem parte de um universo de 1.261 que exercem atividades remuneradas através de convênios mantidos entre o Patronato Penitenciário, órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) com empresas públicas e privadas. “A contratação da mão de obra carcerária contribui diretamente para a redução dos índices de violência. Eles exercem atividades diversas nos equipamentos culturais e dão apoio na conservação dos acervos”, destaca o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico.
No Maspe, os reeducandos realizam serviços de limpeza, corte de grama na área externa, manutenção e auxiliam no trabalho dos restauradores de peças. “Eles são bem integrados nos serviços, a nossa preocupação aqui é que eles se sintam acolhidos pois estão sendo reintegrados na sociedade”, explica Dom Bernardo, gestor do museu. O Maspe conta com um acervo de aproximadamente 2.500 peças, entre imagens, mobiliário e metal. Além dele, os reeducandos também atuam nos serviços de limpeza do Museu do Trem, no Recife.