Ao Exército, Pazuello nega que tenha incorrido em uma transgressão militar ao participar de um ato com Bolsonaro no Rio
O general da ativa recorreu ao artigo 6 do Regimento Disciplinar, justificando que deve a “honra pessoal”. Pazuello acrescenta dizendo que a ocasião se tratava de um passeio motociclístico para o qual foi convidado a participar e a certa altura chamado sem que esperasse a subir no trio elétrico em que estava o presidente.
O trecho diz que a aplicação do regimento do Exército deve considerar
“I – honra pessoal: sentimento de dignidade própria, como o apreço e o respeito de que é objeto ou se torna merecedor o militar, perante seus superiores, pares e subordinados”
A ideia é que não se aplica a ele a transgressão número 56 do Regimento, “manifestar-se, publicamente, o militar da ativa, sem que esteja autorizado, a respeito de assuntos de natureza político-partidária”, porque deve-se considerar o apreço que seu superior, o presidente Jair Bolsonaro, comandante-em-chefe das Forças Armadas, tem por ele.