O Palácio do Congresso Nacional recebe iluminação vermelha no período de 14 a 18 de junho em comemoração ao Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado em 14 de junho. A data foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2014, com o objetivo de homenagear os doadores de sangue e conscientizar os não-doadores sobre a importância deste gesto, responsável pela salvação de milhares de vidas.
Segundo o Ministério da Saúde, 1,8% da população doa sangue de forma regular. Esse número fica um pouco abaixo dos 2% ideais definidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), mas bem atrás dos 5% registrados em países da Europa. As doações constantes são essenciais, sobretudo neste período de pandemia de Covid-19, quando houve queda de até 50% no número de doações em algumas regiões do Brasil.
O que é necessário para ser doador de sangue:
- levar documento de identidade com foto e órgão expedidor;
- estar em boas condições de saúde;
- ter entre 16 e 69 anos de idade (de 16 a 17 anos com autorização do responsável legal);
- idade até 60 anos, se for a primeira doação;
- intervalo entre doações de sangue de 90 dias para mulheres e 60 dias para homens;
- pesar mais de 50 kg;
- não estar em jejum;
- após o almoço ou jantar, aguardar pelo menos 3 horas;
- não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;
- não ter tido parto ou aborto há menos de 3 meses;
- não estar grávida ou amamentando;
- não ter feito tatuagem ou maquiagem definitiva há menos de 12 meses;
- não ter piercing em cavidade oral ou região genital;
- não ter feito endoscopia ou colonoscopia há menos de 6 meses;
- não ter tido febre, infecção bacteriana ou gripe há menos de 15 dias;
- não ter fator de risco ou histórico de doenças infecciosas, transmissíveis por transfusão (hepatite após 11 anos, hepatite b ou c, doença de chagas, sífilis, aids, HIV, HTLV I/II);
- não ter visitado a área endêmica de malária há menos de 1 ano.