O TCE iniciou o envio, aos gestores públicos municipais, de ofícios com o resultado da fiscalização simultânea, a “Blitz da Vacinação”, realizada para avaliar os procedimentos de vacinação contra a Covid-19 no Estado.
Os ofícios de ciência de falhas estão sendo enviados para que sejam adotadas as medidas necessárias para a correção das falhas apontadas nos relatórios de auditoria, elaborados pelas equipes de auditoria que foram a campo nos 184 municípios pernambucanos, no último dia 10 de agosto.
“Em linhas gerais a vacinação caminha com bom desempenho com alguns pontos fora da curva, como a existência de locais sem controle de acesso às vacinas, sem geradores ou no-breaks, uso de geladeiras em lugar de câmaras frigoríficas, problemas nos registros de temperaturas, materiais perfurocortantes descartados de forma indevida, armazenamento de seringas em locais inapropriados, dentre outros”, disse o conselheiro Dirceu Rodolfo, presidente do TCE.
Ainda segundo o presidente do TCE, “A ação também serviu para ajustes tempestivos de irregularidades, na medida que as equipes também davam orientações durante a fiscalização em campo, além de promover a transparência e colaborar para evitar desperdícios de vacinas”.
Adriana Arantes, responsável pela Coordenadoria de Controle Externo, informou que além de continuar acompanhando a gestão da vacinação da Covid-19 nos municípios, o TCE também vai realizar um trabalho de fiscalização mais amplo em relação ao Plano Nacional de Imunizações.
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A operação, denominada “Blitz na Vacinação” envolveu 100 equipes de auditoria que visitaram em cada município, pelo menos um local de armazenamento de imunizantes, além de um ponto fixo e, em alguns casos, de um ponto provisório de vacinação, somando aproximadamente 467 pontos em todo o Estado. Também foram vistoriados cerca de 446 equipamentos de armazenamento ou conservação de vacinas.