Especial de Aniversário-13 matérias sobre Camaragibe
A cidade de Camaragibe foi surpreendida com a notícia de mais uma taxa que será cobrada pela Prefeitura, a zona azul e marrom.
Não seria de espantar se fosse apenas a cobrança, pois o sistema já funciona em grandes metrópoles, em todo país, associado aos ajustes das vias de trânsito, com as adequações devidas, que possibilitam uma rotatividade de veículos com segurança e organização e se o povo não estivesse passando fome.
O vergonhoso e assustador, é o fato da câmara de vereadores defender, quase que unanimamente, um projeto sem projeto. Pois, se há um planejamento por parte da prefeitura, esse não foi apresentado na discussão avassaladora entre os vereadores, que estão mais preocupados em defender as controvérsias criadas pela Dra. Nadegi e sua trupe.
Na câmara do “progresso e ordem”, onde as coisas giram no sentido contrário, o projeto foi votado e há uma promessa vazia, defendida pelo vereador Renê Cabral, de que a população será ouvida pela gestão, coisa que pelo currículo desmantelado da doutora prefeita, isso nunca vai acontecer.
No entanto, o vereador, não o faz entender que para o estacionamento rotativo funcionar com o mínimo de diguinidade, seria necessário uma reestruturação onde houvesse sinalização, ausência de buracos e um monitoramento ostensivo, que não fosse abusivo, da guarda municipal.
Acontece que a gestão “exitosa”, não está nem podendo pagar suas contas. De acordo com o Presidente da câmara, os recursos da prefeitura estão travados, ou seja, algo de muito terrível deve ter acontecido. Aliado à falta de transparência de quem apresentou o problema sem um real sentido da informação, podemos apostar que poderia ser mais uma fake news da prefeita para enrolar os menos desavisados. Mas como nem só de “feiqui nius” vive Camaragibe, estaremos na espreita fiscalizando os órgão da cidade, até aquele que deveria fiscalizar e não faz.
A verdade é que a gestão desmantelada procura criar uma situação nada exitosa em que possa justificar sua incompetência, dessa vez com a anuência do presidente da câmara. Dizer que as contas estão travadas e que medidas não podem ser tomadas, já foi uma desculpa criada na sua triste chegada à prefeitura na saída de seu mestre. Sempre que algo de podre está por vir, a prefeita cria uma ficção engenhosa, na qual até as mentes aparentemente pensantes são capazes de cair. Criar problemas com licitações, junto ao tribunal de contas e colocar a culpa nos contratos firmados dos prefeitos anteriores, é no mínimo estranho. Contratos absurdos, com valores enormes e com vícios na licitação foram feitos ainda na gestão atual, coisa que parece não passar no crivo dos “fiscalizadores” da cidade. Segundo o presidente, a gestora não é marinheira de primeira viagem e sabe o que faz.
Mas o que esperar de um legislador que compara a sua vitória nas urnas e sua representação pública com o ganho no jogo do bicho? O que esperar de legisladores que se sentem acuados com a liberdade de expressão do povo e a vontade de ver a coisa pública andar? O que esperar de um vereador que acusa a população de não saber o que fala?
O mais novo pensamento dos vereadores de Camaragibe é comparar os munícipes críticos com ambiciosos que tentam tomar o lugar deles na cadeira mais disputada do Brasil. Assim pensa o vereador Manoel Rodrigues, que já está na cadeira há sete mandatos e só agora resolveu cuidar da organização do trânsito, começando pelo bolso do contribuinte. É assim que pensa o vereador Renê Cabral, que acha que todo flanelinha é marginal e que as pessoas que não têm representatividade política na cidade não tem direitos como cidadão.
E nós que “lute” frente aos vários “DESmantelos” dessa indigestão.
