O Tribunal de Contas da União identificou uma série de irregularidades na prestação de serviços realizados pelo Hospital Federal da Lagoa, no Rio de Janeiro.
Com um orçamento anual em torno de R$ 255 milhões, a instituição apresenta problemas como falta de médicos e de enfermeiros; interdição de leitos da UTI, o que leva a muitos cancelamentos de cirurgias; ausência de gestão da alta de pacientes; além do distanciamento do hospital em relação às enfermidades locais mais comuns.
O tribunal recomendou ao Ministério da Saúde que apresente um modelo de gestão mais eficiente do hospital, considerando as reais necessidades da população e de seu padrão epidemiológico. O estudo deverá contemplar, também, modelo de contratação de pessoal flexível e especializada.
• Processo: TC 015.144/2021-6
• Acórdão: 869/2022
• Relator: ministro Vital do Rêgo
