A ELITE DO ATRASO E A MISÉRIA PERNAMBUCANA
Quando olhamos para um estado com tanto potencial como é o estado de Pernambuco a primeira pergunta que nos vem à cabeça é: Como pode haver tanta miséria num lugar potencialmente tão próspero?
Em meio a uma reflexão sobre a pergunta acima, facilmente nos deparamos com fatos relevantes que explicam muita coisa de como chegamos até aqui que agora vamos compartilhar com você leitor.
Avisamos que o tom de indignação deste texto é grande, pois quando juntamos as peças do quebra-cabeças, percebemos que a miséria é mantida de forma intencional por grupos que se organizam para que não haja desenvolvimento no estado.
A quem interessa um estado pobre? Não pense você que é acidental a miséria pernambucana, com 44% de sua população na pobreza e seus grandes índices de violência atuais. Não pense você que a tragédia que Pernambuco vive é coisa do destino. Saiba que não é por acaso e muito menos fruto de sucessivos equívocos, que Pernambuco viu outros estados, como Ceará e Bahia serem lugares melhores para se viver nos últimos anos.
Percebemos que existe um grupo por trás disto que trata o estado como seu quintal e que não quer que o desenvolvimento e a prosperidade chegue e se estabeleça. Promovem a miséria que gera fome, a fome que gera crime, o crime que gera morte, que gera revolta e mais miséria.
Empreender no Brasil é complexo, em Pernambuco é heroico. Como se não bastasse, o estado não acolher e não incentivar os que querem promover desenvolvimento, o judiciário com seus malabarismos cria tal insegurança jurídica enlouquecendo quem quer investir, afastando não apenas o empreendedor local como outros que poderiam vir.
Ter o controle do estado através da geração de recursos é uma antiga tática destes senhores feudais e impedir que lugares se desenvolvam é a garantia que sempre haverá gente pobre para os servirem.
Um exemplo disto é a batalha judicial que está sendo travada entre um grupo de senhores feudais que se julgam donos do litoral pernambucano e usam de toda a sua força e influência para subjugar uma empresa (também pernambucana) que cometeu o pecado de construir um empreendimento para trazer desenvolvimento ao dito Feudo de Enseadinha.
A empresa recentemente foi derrotada numa controversa audiência sobre o seu direito de construir um empreendimento no feudo incomodando os seus oligarcas e até gerando uma concorrência a um empreendimento local.
Mesmo cumprindo a lei de zoneamento, andando corretamente em todos os trâmites legais, sendo uma geradora de emprego e renda, podendo atrair outros investidores e mais desenvolvimento ao local, a empresa viu-se impedida de continuar a sua obra por uma decisão judicial emitida para atender a tara de um grupo que visa unicamente manter exclusivo o seu feudo, independentemente do que isto custe de desenvolvimento.
Estes mesmos senhores feudais, que apavoram-se ao ver o crime fechar rodovias e atear fogo em tudo nesta região são os que fazem de tudo para manter a miséria, sendo assim, os donos dela.
Quando teremos um estado desenvolvido com grupos como este, que se esforça para manter o povo na coleira amarrado numa corrente de miséria e desemprego?
Repudiamos tais grupos que travestidos de associação agem unicamente em favor de propagar a miséria em favor de seu conforto se interpondo no caminho do desenvolvimento.
Um empreendimento como este, que foi impedido de ir adiante é muito mais que uma obra parada e isto não pode passar despercebido ante nossos olhos ou em breve todas empresas irão, ou sequer virão ao nosso estado de Pernambuco e com elas oportunidade, dignidade, chances e sonhos terão ido embora também.
Indignados, vamos continuar investigando o caso.