Espiral do silêncio é uma teoria da ciência política e comunicação de massa proposta em 1977 pela alemã Elisabeth Noelle-Neumann.
Neste modelo de opinião pública, a ideia central é que os indivíduos omitem sua opinião quando conflitantes com a opinião dominante devido ao medo do isolamento, da crítica, ou da zombaria.
É sobre essa teoria que vamos falar.
A espiral do silêncio é um fato, as pessoas preferem seguir as opiniões dominantes, mesmo quando suas opiniões pessoais são diferentes. Isso ocorre por causa do medo do CONFLITO. Mas, em uma democracia, deveríamos mesmo temer esses conflitos? Não é contraditório reprimir nossa opinião em uma sociedade que se diz democrática? Sim, é muito contraditório! E esse contraditório existe, na minha opinião, porque ainda não vivemos em uma Democracia plena.
Em uma democracia existe liberdade de opinião, mesmo as ofensivas, as quais devem ser rechaçadas de forma jurídica por aquele que se sentir ofendido. Mas, e quando a justiça também se torna ditatorial? Quando ela começa a seguir claramente uma agenda ideológica?
Temos apenas a confirmação que não vivemos em um Estado Democrático de direito e que precisamos gritar mais alto, pois se alguém vai contra “a tal agenda” logo sofre “cancelamento”. Isso não é democracia.
Por que em 2018 Bolsonaro foi eleito, mesmo contra todas as expectativas? Por que existia uma espiral de silêncio em torno do conservadorismo…
O Brasil sempre foi conservador, mas tinha medo de falar por que a voz que gritava mais alto era das agendas ideológicas e quem ia contra elas era achincalhado, porém bastou uma pessoa mais forte quebrar essa espiral de silêncio para que pudéssemos reconhecer que somos CONSERVADORES. Não me dirijo a todos, mas àqueles que se descobriram assim. As ideias vieram primeiro de Olavo de Carvalho e recebeu voz através de Bolsonaro.
A espiral do silêncio é algo bem perigoso, ela sempre anda grudada com o politicamente correto, pois sempre vai depender das ideias que gritarem mais alto. Então, ou os conservadores acordam, ou serão novamente engolidos por uma agenda ideológica.
Aprendam a influenciar!
