Muitas histórias do século 20 são de tocar o coração. Esta é uma destas que nos faz perguntar como alguém pode ter sido tão mau.
Stalin matou milhões de Ucranianos de fome em nome da sua política econômica: comida era para os russos apenas.
E, através do século, os intelectuais de esquerda fizeram questão de apagar esta história dos livros.
Não mais!
Leia agora um relato desta história de horror absoluto.
Em 1932 quando Schturyn tinha apenas 12 anos ele e sua família moravam na cidade de Kryivka – uma pequena vila em Zaporizhia que deixou de existir sob o regime soviético. Seu pai foi enviado para a Sibéria por causa dos planos de Josef Stalin de deportar camponeses e fazendeiros que ele considerava “inimigos do estado”. Em tenra idade, ele não teve escolha a não ser se tornar o homem da casa.
Aquele ano marcou o início do Holodomor – a fome imposta pelo Estado envolvendo o confisco forçado de alimentos de ucranianos que viviam nas principais áreas de produção de grãos da época. Milhões de ucranianos morreram de fome, um terço dos quais eram crianças.
Schturyn diz que seu avô sempre alegava que devia sua vida à mãe que sozinha conseguiu manter sua família viva escondendo migalhas de pão ao redor de sua fazenda e enterrando-as no chão.
E, enquanto percorria a aldeia e entrava na floresta em busca de migalhas, Schturyn muitas vezes tinha que passar por cima dos cadáveres de seus vizinhos e amigos.
Ele também se lembra da sua mãe raspando por 45 minutos a carne do osso para ter certeza de que não perderia nada. Depois, ela recolhia os ossos e os usava para fazer um caldo, garantindo que nada fosse desperdiçado.
O Holodomor aconteceu há quase 90 anos mas as memórias e o trauma continuam a assombrar os sobreviventes e suas famílias por várias gerações e agora eles tentam fazer o mundo saber disto para que não seja esquecido para sempre.
Entre 1932 e 1833 de 3 a 12 milhões de ucranianos morreram de fome.
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