CAÇA AOS GUARDAS NA CORTE REAL DAS TERRAS DOS CAMARÁS

CAÇA AOS GUARDAS NA CORTE REAL DAS TERRAS DOS CAMARÁS

Nunca tinha se visto tantas atrocidades em Camaragibe, província da terra dos altos coqueiros, onde se encontram bravos guerreiros e bravas amazonas, que lutam incessantemente por justiça social. 

Servidores e servidoras incansáveis do seu povo, mas que todo dia travam guerras homéricas para poderem trabalhar com dignidade e honrar seu compromisso para com a sociedade, não medindo esforços para evitar que almas corrompidas pelo cego possam contaminar as terras camarás.

Constantemente se vendem imagens maravilhosas para os olhos camaragibenses, como se nossa cidade gozasse das melhores benfeitorias concedidas pela corte real, mas escondem um sinistro enredo em seus bastidores aos quais trancam as sete chaves numa frágil panela de pressão, em que verdadeiras intenções imergem em segredos tóxicos que até o mais sombrio algoz se assombrava com tamanhas verdades.

Os sorrisos expressados aos ares da cidade têm um significado diferente quando se acomodam em salas frias em meio aos seus aliados cuja a maioria só está ali por conta das migalhas oferecidas pela corte, vendendo suas almas desesperadamente por um preço de promoção de black Friday, fechando os olhos, boca e ouvidos para o que testemunham e participam, num típico enredo de Alfred Hitchcock, só que a janela no palácio não é indiscreta.

Àqueles que não enveredam pelas tentações oferecidas e se negam a venderem suas almas para os projetos alheios se tornam potenciais alvos dos carrascos contratados que estão sedentos em verem cabeças rolando daqueles que se opõem aos desejos da corte real.

Um destes carrascos tem se destacado aos olhos da corte e aos olhos de sua oposição, com a missão de eliminar toda e qualquer resistência sem pudor e sem limite, a fim de silenciar toda e qualquer manifestação para não estragar os planos maléficos traçados e sendo executados, com a missão de apagar o incêndio do clamor de justiça.

E assim se começa a saga da caça aos guardas, o carrasco, de forma sorrateira e silenciosa, depois de perder na guerra das defesas das ideias e da retórica hermenêutica, infla seu peito de ódio e revida com mentiras, induções, maldades, retaliações e perseguições àqueles que lutam por seus ideais e defendem seu povo, retirando seus direitos, tentando demolir seus fortes, desestabilizando seus defensores, calando seus súditos, numa política impiedosa cheia de terror, disfarçada de uma falsa benevolência e numa barata escravidão dos inocentes que anseiam por uma luz do sol, tudo isso ao deleite da corte.

Mas esquece a corte que ali estão guerreiros e guerreiras, que foram forjados na luta, vencedores de batalhas e guerras, onde muitos algozes definharam em suas tentativas e amargaram o sabor de grandiosas e históricas derrotas. Que esses anéis que se ostentam nos dedos do serviço público são passageiros e um dia cairão ao chão do esquecimento mas nunca esquecerão que os filhos das terras dos camarás nunca fugirão à luta.

SILVA, Wilson I.Inspetor da Guarda Civil Municipal de Camaragibe;
Gestor em Recursos Humanos
Bacharel em Direito
Diretor de Articulação Política e Comunicação do SINDGUARDAS Camaragibe
1º Diretor Jurídico da FEPEGUARDAS
2º Diretor Jurídico da FENAGUARDAS

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