Os deputados federais, Coronel Meira (PL/PE), André Fernandes (PL/CE), Dr. Jaziel (PL/CE), General Girão (PL/RN), Sargento Gonçalves (PL/RN), Clarissa Tércio (PP/PE), Cabo Gilberto Silva (PL/PB), Rodrigo Valadares (União/SE) e Capitão Alden (PL/BA), protocolaram nesta quinta-feira (08), um pedido de criação de Comissão Externa para fiscalizar e acompanhar, in loco, a atual situação que se encontra a Transposição do Rio São Francisco: obra entregue pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), em 2022.
A justificativa se dá pelas constantes reclamações de que a água do Rio São Francisco não está chegando às residências do povo nordestino, além de haver denúncias e vídeos nas redes sociais de que há comportas fechadas, trechos obstruídos e bombas desligadas propositalmente. “Estamos falando da maior obra hídrica do Brasil e talvez do mundo. Obra esta, que está levando água para cerca de 12 (doze) milhões de pessoas, contemplando cerca de 390 (trezentos e noventa) municípios distribuídos entre os estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Nosso intuito é criarmos esta comissão para fiscalizar e averiguar os problemas, protegendo este grande projeto que trouxe bem-estar e dignidade à população nordestina.” Informou Meira.
Curiosamente, a obra de transposição se arrastou durante 13 (treze) anos e a sua conclusão trouxe inúmeros benefícios aos nordestinos, inclusive àqueles que sobrevivem diretamente da agricultura. “Depois de muito empenho do Governo Bolsonaro para concluir esta sonhada obra (que representa a independência do povo do Nordeste), surgem estes problemas, que, ao que tudo indica, são propositais e por questões políticas. Atrapalhar o funcionamento da transposição, significa o retorno da dependência dos carros pipas e consequentemente a volta de mais áreas secas, dificuldades de abastecimento e enormes prejuízos à população, o que é totalmente inadmissível. Nesse sentido, se faz necessária nossa presença in loco para fiscalizar, identificar eventuais responsáveis e garantir que a Justiça seja aplicada contra quem atenta contra a prosperidade do povo nordestino.”, concluiu Coronel Meira.
